Festas e Álcool: cuidado com os abusos

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As festas de fim de ano são ocasiões marcadas por celebrações, muitas vezes regadas a bebidas alcoólicas. Apesar de a prática de “beber socialmente” parecer inofensiva para muitos, ela pode mascarar o desenvolvimento de uma grave doença: o alcoolismo. Dados apontam que cerca de 10% da população brasileira sofre de alcoolismo, sendo 70% homens e 30% mulheres.

Fatores de Risco

Embora o alcoolismo tenha componentes genéticos, ele também está associado a fatores emocionais, como ansiedade, angústia e insegurança. Esses elementos podem aumentar a vulnerabilidade ao consumo excessivo de álcool.

Quando o Consumo Vira Dependência

É importante reconhecer os sinais que diferenciam o consumo social da dependência:

  • Perda de Controle: Desejo incontrolável de consumir álcool.
  • Tolerância: Necessidade de doses cada vez maiores para atingir o mesmo efeito.
  • Síndrome de Abstinência: Sintomas físicos e psicológicos ao reduzir ou interromper o consumo.
  • Busca por Alívio: Consumo para evitar os sintomas da abstinência.
  • Saliência do Consumo: Quando o álcool se torna mais importante que outras prioridades da vida.

Consumo de Baixo Risco

Mesmo o consumo moderado de álcool envolve riscos, como redução da atenção e reflexos. Especialistas definem o consumo de baixo risco como:

Homens: Até 14 doses semanais e no máximo 4 doses por evento.

Mulheres: Até 12 doses semanais e no máximo 2 doses por evento.

Observação: As doses recomendadas para mulheres são menores devido a diferenças fisiológicas. Em geral, as mulheres possuem uma menor proporção de água corporal e metabolizam o álcool de forma mais lenta do que os homens. Isso faz com que elas fiquem mais expostas aos efeitos do álcool, mesmo com quantidades menores.

Uma dose equivale a 10-12 gramas de álcool, conforme o tipo de bebida:

Cerveja: 350 ml.

Vinho: 150 ml.

Destilados (como vodca ou uísque): 45 ml.

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Riscos Além do Alcoolismo

O álcool está relacionado a outras doenças graves, como cirrose, problemas cardíacos e pancreatite, mesmo em pessoas que não desenvolvem dependência.

Busque Ajuda

Se o álcool estiver interferindo em sua rotina ou relacionamentos, procure ajuda. Não espere os problemas se agravarem. Serviços como o Alcoólicos Anônimos (AA) ou profissionais da área de saúde podem oferecer suporte necessário.

Cuide-se

Aproveite as festas com responsabilidade. Comemorar não precisa significar exceder-se. Moderar o consumo é uma forma de cuidar de si e de quem está ao seu redor.

Se precisar de ajuda ou orientação, não hesite em buscar apoio!

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