Algumas tribos africanas utilizam um engenhoso método para capturar macacos: pegam uma cumbuca de boca estreita e colocam dentro dela uma banana. Em seguida, amarram-na ao tronco de uma árvore, afastam-se e esperam. Isso feito, um macaco curioso desce, olha dentro da cumbuca e vê a banana. Enfia sua mão, apanha a fruta, mas como a boca do recipiente é muito estreita, ele não consegue retirar a banana.
Surge um dilema: se largar a banana, sua mão sairá e ele poderá ir embora livremente, caso contrário, continuará preso à armadilha.
Depois de um tempo, os nativos voltam e tranquilamente capturam os macacos que teimosamente se recusam a largar a banana. O final é meio trágico, pois os macacos são capturados para servirem de alimento.
Você deve estar achando inacreditável o grau de estupidez dos macacos, não é? Afinal, basta largar a banana e ficar livre do destino de ir para a panela.
Fácil demais… O problema deve estar na importância exagerada que o macaco atribui à banana. Ela já está ali, na sua mão. Parece ser uma insanidade largá-la.
O interessante nesta história é que muitas vezes fazemos exatamente como os macacos. Nossa teimosia nos faz agarrar em algumas “bananas” que, apesar de estar em nossa mão e nos parecerem saborosas e importantes, na verdade só vão nos arruinar. Essas “bananas” podem se expressar assim:
“Eu estou aqui há ”X” anos e sempre fiz assim. Não vai ser agora que vou mudar!”
“Eu não vou em curso nenhum. Não quero saber de aprender mais, afinal vou continuar ganhando a mesma coisa”.
“Mesmo que seja mais rápido e seguro, não vou fazer assim porque não vou com a cára desse sujeito!”
A vida é preciosa demais para trocarmos por uma banana que, apesar de estar na nossa mão, pode levar-nos direto à panela… Pense nisso!